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Melhoria de desempenho, eficiência, segurança e rastreabilidade nos processos são ideais cobiçados por todos os laboratórios. Mas, para alcançá-los com a devida efetividade e, sobretudo, rapidez, é preciso um intenso planejamento. Nesse contexto, a patologia digital pode – e deve – ganhar destaque.
Ela é um caminho para trazer oportunidades inovadoras, com trocas de informação entre especialistas e análises mais assertivas. Além disso, é um mecanismo indireto para trazer incremento na rastreabilidade, segurança para o paciente e qualidade das lâminas examinadas. É o futuro do setor.
Mas vale aqui explicar um pouco melhor sobre essa tecnologia. Ela surgiu em meados da década de 1990, com o desenvolvimento de tecnologias de digitalização de imagens.
+Leia também: A busca por soluções capazes de tornar diagnósticos mais ágeis e precisos
A patologia digital tem implicações significativas na eficiência e precisão dos diagnósticos, pois permite uma análise detalhada das lâminas, com recursos como zoom digital e manipulação de imagens para realçar características importantes.
Ademais, o armazenamento digital das imagens torna mais fácil acessar e recuperar informações passadas, criando um valioso banco de dados de referência para estudos e pesquisas.
Outro benefício da patologia digital é a capacidade de integrá-la a sistemas de inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina. Com algoritmos avançados, a IA pode auxiliar os patologistas na detecção de padrões, identificação de biomarcadores que direcionam terapias e, até mesmo, no diagnóstico de doenças. Isso melhora a precisão diagnóstica, reduzindo a margem de erro e aumentando a confiabilidade dos resultados.
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“TODAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TÊM A INTENÇÃO DE INFORMAR E EDUCAR, NÃO PRETENDENDO, DE FORMA ALGUMA, SUBSTITUIR AS ORIENTAÇÕES DE UM PROFISSIONAL MÉDICO OU SERVIR COMO RECOMENDAÇÃO PARA QUALQUER TIPO DE TRATAMENTO. DECISÕES RELACIONADAS AO TRATAMENTO DE PACIENTES DEVEM SER TOMADAS POR PROFISSIONAIS AUTORIZADOS, CONSIDERANDO AS CARACTERÍSTICAS PARTICULARES DE CADA PESSOA”
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Mas, e no Brasil, será que há espaço para a patologia digital? Penso que não só há, como será inevitável o seu uso em nossa área.
Apesar de termos que lidar com a falta de qualidade e instabilidade dos serviços de internet, o principal fator que favorece (ou quase obriga) a introdução dessa tecnologia na rotina do patologista é a própria escassez desses profissionais.
Temos cada vez menos patologistas se formando, sendo que grande parte acaba optando por permanecer nos grandes centros. Então há uma concentração de mão-de-obra em determinadas regiões.
Nesse contexto, a patologia digital permite análises mais ágeis, e feitas à distância. E esse futuro, eu acredito, já está acontecendo.
*Renata Coudry é médica pesquisadora no Centro de Investigação Translacional em Oncologia do ICESP, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Atualmente é chefe da área de Patologia da UnitedHealth Group.
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