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Hanseníase: Entendendo a doença dos leprosos

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    A Hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa crônica que afeta a pele e os nervos. Ela é causada pela bactéria Mycobacterium leprae e é altamente contagiosa. Antigamente, a Hanseníase era mal compreendida e associada a estigmas e discriminação, mas hoje, graças aos avanços na medicina e pesquisas, temos conhecimento sobre a doença e sua prevenção.

    Como a Hanseníase surge no corpo

    A Hanseníase surge no corpo a partir de uma infecção da bactéria Mycobacterium leprae. A infecção pode ocorrer através da pele ou das vias respiratórias e é altamente contagiosa. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Hanseníase é transmitida por meio de contato direto com as gotículas respiratórias de uma pessoa infectada, seja por meio de tosse ou espirro, ou através da pele lesionada. A bactéria se reproduz lentamente e pode levar anos para que os sintomas apareçam.

    Além disso, a Hanseníase é uma doença endêmica em algumas áreas do mundo, como África, Ásia e América Latina, onde a falta de acesso a cuidados de saúde e saneamento básico favorecem a transmissão da doença.

    Sintomas da Hanseníase

    Os sintomas da Hanseníase variam dependendo do tipo da doença. A forma mais comum, chamada de Hanseníase multibacilar, pode causar manchas avermelhadas ou brancas na pele, inchaço dos nervos, dor e perda de sensibilidade. Esses sintomas geralmente aparecem nas áreas do corpo como braços, pernas, rosto e orelhas. Além disso, as pessoas com Hanseníase multibacilar podem desenvolver nódulos ou placas na pele, lesões nas mucosas e inchaço dos gânglios linfáticos.

    A forma paucibacilar, também conhecida como Hanseníase indeterminada, pode causar manchas discretas na pele, perda de sensibilidade e dor, sem outros sinais aparentes. Em alguns casos, pode haver sintomas leves ou nenhum sintoma aparente.

    Sintomas da Hanseníase

    Prevenção e tratamento da Hanseníase

    Os cuidados para prevenção da Hanseníase incluem evitar o contato com pessoas infectadas, usar luvas e máscaras ao cuidar de pessoas infectadas e evitar compartilhar objetos pessoais. Além disso, é importante ter acesso a saneamento básico e cuidados de saúde adequados, já que esses fatores também contribuem para a prevenção da Hanseníase. Segundo a OMS, a vacinação contra o BCG (Bacillus Calmette-Guérin) não tem eficácia contra a Hanseníase, mas pode ajudar a minimizar a gravidade dos sintomas.

    Os tratamentos para Hanseníase incluem o uso de medicamentos, como a Dapsona e a Rifampicina, administrados por via oral. De acordo com a OMS, o tratamento deve ser continuado por pelo menos seis meses e pode levar até dois anos para curar completamente. Em casos graves, pode ser necessário cirurgia para remover tecidos afetados. É importante ressaltar que é fundamental que o paciente complete todo o tratamento, pois a interrupção pode causar resistência aos medicamentos.

    A Hanseníase é uma doença curável e a maioria das pessoas que recebem tratamento são curadas completamente. No entanto, em casos graves, a doença pode causar danos permanentes nos nervos, mãos e pés, levando a deformidades e incapacidade. Além disso, pessoas com Hanseníase podem enfrentar problemas sociais e psicológicos devido ao estigma associado à doença. Por isso, é importante não só tratar a doença fisicamente, mas também fornecer suporte psicológico e social para as pessoas afetadas.

    Custo do Tratamento

    No Brasil, o tratamento para Hanseníase é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é acompanhado por equipes de saúde especializadas e pode incluir fisioterapia e assistência psicológica. Já nos Estados Unidos o tratamento também é realizado com medicamentos administrados por via oral e é coberto pelo seguro saúde dos pacientes, mas pode ser significativamente mais caro do que o tratamento pelo SUS no Brasil.

    De acordo com o website GoodRx, os preços para o medicamento Dapsona variam de US$ 50 a US$ 100 para uma caixa com 30 comprimidos, enquanto o preço para o medicamento Rifampicina varia de US$ 50 a US$ 200 para uma caixa com 30 comprimidos. Isso significa que o tratamento para Hanseníase nos Estados Unidos pode custar centenas de dólares, enquanto o tratamento pelo SUS no Brasil é oferecido gratuitamente.

    Além disso, é importante lembrar que esses preços são apenas para os medicamentos, e não incluem os custos adicionais como consultas médicas e procedimentos cirúrgicos. Em comparação, no Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, o tratamento é gratuito, e não há nenhum custo adicional para o paciente. Se você suspeitar de ter Hanseníase, não hesite em procurar um médico e fazer o tratamento gratuito pelo SUS ou pelo seguro saúde nos EUA.

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